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Escrita Assêmica

“A escrita assêmica é uma escrita sem palavras e liberta de sentido semântico (relação de significante e significado), na qual o escritor utiliza as formas das letras para expressar o que deseja. É uma sombra, uma impressão, uma abstração da escrita convencional.

O principal ponto da escrita assêmica é que o resultado se pareça com escrita — seja pelos símbolos utilizados ou pela disposição dos símbolos — a ponto de ser facilmente confundido com a escrita convencional em um primeiro momento. No entanto, com um olhar mais atento, o leitor perceberá que precisará fazer uma leitura diferente do que está escrito.

A palavra “assêmica” significa “sem conteúdo semântico específico”. Muitos artistas, ao longo da história, praticaram esse tipo de escrita — um dos exemplos mais interessantes é o do calígrafo chinês do século VIII Zhang Xu.” (Do site Edições Tempora)

Asemic writing is a wordless open semantic form of writing.[2][3][4] The word asemic /eɪˈsiːmɪk/ means “having no specific semantic content”, or “without the smallest unit of meaning”.[5] With the non-specificity of asemic writing there comes a vacuum of meaning, which is left for the reader to fill in and interpret. All of this is similar to the way one would deduce meaning from an abstract work of art. Where asemic writing distinguishes itself among traditions of abstract art is in the asemic author's use of gestural constraint, and the retention of physical characteristics of writing such as lines and symbols. (Wikipédia)

“In this way, asemic art can serve as a sort of common language—albeit an abstract, post-literate one—that we can use to understand one another regardless of background or nationality. For all its limping-functionality, semantic language all too often divides and asymmetrically empowers while asemic texts can't help but put people of all literacy-levels and identities on equal footing.” (Satu Kaikkonen, a contemporary asemic artist/writer from Finland)

Murmúrio dos Estorninhos

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“Os murmúrios dos estorninhos são enormes bandos que realizam movimentos sincronizados no ar, criando padrões fluidos e coreografia fascinantes. Esses murmúrios ocorrem especialmente no outono e no inverno, quando os estorninhos se reúnem em busca de proteção contra predadores, como falcões.” (Da página Direito dos Animais no facebook.)

Uma ave altamente social, a maioria dos estorninhos se associa em bandos de tamanhos variados ao longo do ano e são amplamente conhecidos por um comportamento de enxameação distinto, muitas vezes dramático, conhecido como murmuração — um movimento de bando simultaneamente sincronizado e aparentemente aleatório, caracterizado por mudanças de direção repentinas e erráticas, sem um líder observável. O empurrão, puxão, mergulho, pulsação e mergulho bruscos do bando em resposta aos movimentos individuais podem confundir e desencorajar predadores como os falcões, proporcionando uma proteção coletiva. O termo murmuração deriva dos sons baixos e indistintos das asas de um bando denso — ou seja, o murmúrio . (Wikipédia)

Em um estudo realizado em 2013 na Itália, pesquisadores determinaram que nenhum pássaro sozinho poderia controlar um bando, e certamente não os movimentos de mais de mil pássaros. Eles observaram que “as informações circulam pelo bando muito rapidamente e com quase nenhuma degradação”: eles podem receber e processar certas informações mais rapidamente do que os humanos e podem “ver mais rápido” do que os humanos. Ao contrário do jogo infantil de telefone, em que uma mensagem é passada sequencialmente de pessoa para pessoa e perde informações muito rapidamente, os pesquisadores determinaram que quase nenhuma informação é perdida em um bando de estorninhos. Em conclusão, esses pássaros se movem como elétrons se mexem ao se aproximarem de partículas magnetizadas.

maio/2025

“As an adult, you should never stop watching cartoons, coloring, drawing, playing outside and exploring, asking questions, or being curious. Never stop reading for enjoyment, pursuing hobbies or passions, or finding things to be excited about. Always nurture that inner child within you – the one who is whimsical and carefree.” (@WarpaintJournal)

“É preciso amar o inútil. Criar pombos sem pensar em comê-los, plantar roseiras sem pensar em colher rosas, escrever sem pensar em publicar, fazer coisas assim sem esperar nada em troca.” (Lygia Fagundes Teles)

“Escute, Tenar. Ouça o que eu digo. Você foi o veículo do mal. O mal foi vertido. Está feito. Foi sepultado em seu próprio túmulo. Você nunca foi feita para a crueldade e escuridão; foi feita para reter a luz, tal como um lampião aceso conserva e oferece sua luz. Encontrei o lampião apagado. Não vou abandoná-la numa ilha deserta, como uma coisa que se acha e joga fora. Vou levá-la para Havnor e dizer aos príncipes de Terramar: “Vejam! No lugar das trevas, encontrei a luz, o espírito dela. Através dela, um antigo mal foi reduzido a nada. Através dela, fui retirado da sepultura. Através dela, o que estava partido se fez inteiro, e onde havia ódio haverá paz.” (“As Tumbas de Atuan” – Ursula K. Le Guin

”-Acolher a hesitação como parte do tempo do fazer -Criar fora da lógica da produtividade e do desempenho -Tornar público sem diluir sua lógica interna -Abrir espaço para o pequeno em contextos que demandam o grande -Encontrar um caminho do meio entre controle e entrega -Afirmar o trabalho como legítimo mesmo quando ele não encaixa -Conter o impulso de desistência diante das dificuldades -Criar condições de trabalho e escolher ambientes que respeitem e acolham -Deixar que o processo se expresse em formas abertas, sensíveis e múltiplas.” (Mai Fujimoto)

“Everything that is real was imagined first.” (The Velveteen Rabbit)

“Do que eu tenho medo? De perder o interesse pela vida, acho que isso é o maior perigo, e acho que isso pode acontecer com alguém em qualquer idade.” (Fernanda Torres)

“Prefiro ser ridiculamente boba e sensível do que ser uma pessoa amarga. Deve ser uma existência muito medíocre ver imperfeição em todas as coisas suaves que existem no mundo e não conseguir cultivar uma grama de afeição por nada, não conseguir ser minimamente gentil com ninguém.” (olivia @escaninho)

“Imagine that you are literally stepping into the shoes of the person you desire to become. What do the shoes look like? How does the thrill of you being you bloom inside your body? What do you wear and how do you move through the world? How do you breathe, how do you dance, how do you speak to others and to yourself? How do you love yourself when you gaze at your own reflection in the mirror? What dormant desires and dreams do you finally give yourself permission to fully live out unapologetically, ecstatically, joyfully, without shame?” (Yumi Sakugawa)

“Maybe you weren't meant to be just one thing You can love painting and planning. Be drawn to spreadsheets and sonnets. Design slides by day and doodle dreams by night. The world loves neat labels. But art? Life? People? Rarely fit in boxes. What if your many interests aren't distractions, but different ways of paying attention? You're not confused. You're curious. And that's a strength, not a flaw. You don't need to be a thing. You're allowed to be many things. All at once. All yours.” (The Artist Fix)

“Being creative is powerful because of your refusal to accept things exactly as they are. In the darkest and most depressing times, creativity is a survival strategy to remind yourself that you still have autonomy and power to change and shift the frequency of your surroundings as well as those around you. You can metabolize the rigid reality that you are in to alchemize a new truth, a new perspective, a new vibration of being. Line art out of sand. Images drawn from ash. Rhythmic beats from rocks. Melody and song from a single voice. Some Primal force within you wants to make something out of the most limited conditions and circumstances. You can molt into a completely different being from what dominant external forces want you to be. And as you molt and shapeshift and alchemize, you remind others that they, too, can do the same. We get to decide the world we desire to live in. We get to choose the collective future we are calling in. Step into the unlimited power of the creator that you already are.” (Yumi Sakugawa)

“Some friends feel like home. Not because they fix you, but because they never ask you to be anything other than yourself. You can be quiet around them. You can be tired, messy, honest. And somehow, even in your worst moments, they still choose you. That's not ordinary. That's something to hold close.” (@writers)

“Action is the key that turns dreams into goals. Everytime I take action, I align myself with my future self. Each action I take is a clear signal to the universe: I am ready to receive more support and resources. I am walking side by side with my subconscious, co-creating the reality I desire. I am proud of every step I take because it is these actions that bring about change.” (ccinyee)

“Working on art or music is a good way to organize the messier or abstract feelings, it's a place you can put those so you're not just a person in the world swimming in all these thoughts.” (Tunde Adebimpe)

“I love things that are kind of awkward, I like the handmade nature of things.” (Tunde Adebimpe)

“Things they don't tell you about healing: it's cyclical, not linear. You'll revisit the same wounds with new awareness. You'll think you're done, only to discover deeper layers. This isn't a failure – it's integration.” (@MichellCClark)

“When people can't regulate their emotions, they try to control other people. Learning how to regulate is freedom.” (The Holistic Psychologist)

“Art is sometimes creating for yourself the medicine you seek, which in turn becomes the medicine you offer to the world in creating it, then sharing it.” (Yumi Sakugawa)