Seamonkey, uma suite que sobrevive ao tempo.

Mais um exemplar do tópico #BaúDigital. Neste artigo, vamos explorar como nasceu o SeaMonkey, a suíte tudo-em-um que combina navegador, cliente de e-mail, editor HTML e como, surpreendentemente, ainda continua em desenvolvimento até hoje.
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Origens
Há mais de duas décadas, o projecto SeaMonkey surgiu como a continuação da antiga Mozilla Application Suite, reunindo navegador, cliente de e-mail, editor HTML e IRC numa única aplicação. Com o tempo, muitos desses componentes foram descontinuados ou substituídos por alternativas mais modernas. No entanto, a suite SeaMonkey continua a ser mantida pela comunidade, que se mantém activa, lançando actualizações regulares, bem como suporte para sistemas operativos como Linux, Windows e macOS.
Para utilizadores Linux, o SeaMonkey oferece uma solução integrada que pode ser facilmente instalada em distribuições como Ubuntu e Arch Linux. Embora não esteja disponível nos repositórios oficiais de algumas versões do Ubuntu, é possível instalá-lo através de repositórios de terceiros ou manualmente. O projecto também disponibiliza em formato AppImage, um ficheiro (por acaso são 2, um para x64 e outro para x86) para descarregar e executar em sistemas Linux.
Persistência de um Legado Digital
Ainda que a sua aparência seja algo mais “tradicional”, com um design que nos transporta diretamente para o início dos anos 2000, o SeaMonkey continua a ter muitos fãs. Estes utilizadores preferem esta suite não só por oferecer as ferramentas essenciais num só sítio, mas sobretudo por ser uma alternativa leve e focada no essencial. É a escolha ideal para quem procura fugir do excesso de funcionalidades desnecessárias (bloatware) e das restrições de privacidade e personalização que, frequentemente, acompanham os navegadores atuais.
All-in-one
A sua natureza de “tudo-em-um” apela particularmente a utilizadores avançados, desenvolvedores web e ambientes corporativos que valorizam a coesão das ferramentas (browser, cliente de e-mail, editor HTML e cliente IRC) num único pacote.
Contudo, é crucial ter em consideração as limitações inerentes à sua base de código, que é notoriamente mais antiga e não incorpora a totalidade dos padrões web mais recentes. Por essa razão, podem ocorrer algumas incompatibilidades de renderização ou de funcionalidades com websites modernos, tal como documentado em plataformas como o Discourse Meta.
Recursos Adicionais
- Página Oficial do Projeto SeaMonkey
- SeaMonkey na Wikipédia (Português)
- SeaMonkey na Wikipédia (Inglês)
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Nota do Autor: Este texto foi redigido de acordo com as normas ortográficas anteriores ao AO1990.
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