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O icónico logótipo do GNOME

Muitos utilizadores de Linux conhecem o GNOME como um dos ambientes de trabalho mais populares, mas poucos sabem que o nome “GNOME” perdeu o seu significado original.

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Origem

Quando Miguel de Icasa e Federico Mena criaram o projecto em 1997, GNOME era um acrónimo para “GNU Network Object Model Environment” (Ambiente de Modelo de Objectos de Rede GNU). A ideia inicial era desenvolver um framework de objectos distribuídos, similar ao Component Object Model (COM) da Microsoft, que permitiria a comunicação entre diferentes aplicações.

Contudo, à medida que o projecto evoluiu, o acrónimo foi oficialmente abandonado porque não reflectia a verdadeira visão do ambiente de trabalho. Hoje em dia, “GNOME” é simplesmente uma marca, sem qualquer significado literal por detrás das letras.

Uma separação definitiva

Em 2021, ocorreu outro marco importante: o GNOME cortou oficialmente os laços com o projecto GNU. Neil McGovern, Director Executivo do GNOME, revelou publicamente que havia solicitado à GNU a remoção do GNOME da sua lista de pacotes desde 2019. A separação foi consumada, e o GNOME procedeu à remoção de qualquer referência ao GNU do seu código e documentação.

Esta evolução demonstra como os projectos de software livre podem crescer e transformar-se, mantendo a essência original mas adaptando-se às necessidades contemporâneas dos utilizadores.

Nota do Autor: Este texto foi redigido de acordo com as normas ortográficas anteriores ao AO1990.

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