eu sou uma anomalia neste mundo de aço. plástico artificial em combustão. e mesmo assim você, das suas praias afrodisíacas, ainda gasta seu tempo caindo ao refúgio dos afogados.

você pra mim é um paradigma.

teria eu uma natureza cheia de vida da qual eu julgo toda morta, ou você uma natureza de amor pelas naturezas-mortas?

no balançar da minha pressão eu sinto em corpo o que tenho tanto sentido em alma. estou em constante delírio com as coisas reais, e não sei ainda ao certo se isto delas me aproxima ou afasta.

eu sou desespero, e a desesperança para com todas as coisas reais é a minha salvação.

sentimentos implantados. plutomanias trancendentais. consciências vazias transbordando informação.

eu quero me extinguir.